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Remo é Campeão Paraense 2025 em clássico eletrizante

Após derrota por 1 a 0 no tempo normal, Leão vence o Paysandu por 6 a 5 nas penalidades e conquista o Parazão 2025 no Mangueirão lotado.

Em clássicos decisivos, cada lance carrega o peso da história. A tensão não dá trégua, o tempo parece se arrastar e o coração do torcedor pulsa fora do ritmo. Quando os nervos são testados até o limite e a bola parada define o campeão, é ali que nascem as grandes narrativas do futebol. Foi assim no Mangueirão, palco de mais um capítulo épico do Re-Pa, onde a rivalidade secular se traduziu em suor, drama e superação.

O Clube do Remo é o campeão paraense de 2025. Mesmo derrotado por 1 a 0 no tempo normal, o Leão superou o Paysandu nos pênaltis por 6 a 5, após empate em 3 a 3 no placar agregado, e ergueu a taça diante de mais de 40 mil torcedores no Mangueirão. A estrela de Marcelo Rangel brilhou na hora decisiva, e Reynaldo, com frieza, converteu a última cobrança para selar o título azulino em uma final marcada por tensão até o último chute.

PRIMEIRO TEMPO

No Mangueirão, palco lotado e céu encoberto prepararam o cenário para um primeiro tempo movimentado da final entre Remo e Paysandu. Com direito a chuva forte na reta final e tensão a cada posse de bola, o duelo número 778 do clássico Re-Pa mostrou equilíbrio e emoção, mas terminou a etapa inicial sem gols no placar.

A bola rolou sob comando do árbitro pernambucano Rodrigo Pereira, com o Paysandu tomando a iniciativa. Logo aos dois minutos, Leandro Vilela arriscou de fora da área e obrigou Marcelo Rangel a espalmar para escanteio. O Remo respondeu com Pedro Rocha, que aos quatro pressionou Luan Freitas, forçando o erro e ganhando escanteio. A melhor chance azulina viria aos dez minutos, quando o próprio atacante invadiu livre pela direita e finalizou por cima, desperdiçando grande oportunidade.

Apesar do susto, o Paysandu manteve a pressão e quase abriu o placar aos 18 minutos. Vilela, livre no bico da pequena área, finalizou para fora em um lance inacreditável. Em sequência, a zaga do Remo teve trabalho para conter finalizações perigosas de Reverson e Benítez. O clássico seguiu equilibrado e tenso.

SUBSTITUIÇÃO FORÇADA

O Remo teve bons momentos, principalmente com Pedro Rocha, que exigiu boa defesa de Matheus Nogueira aos 24 minutos. Pouco depois, o jogo parou por lesão: o atacante Janderson, sentindo dores na coxa direita, precisou deixar o gramado de maca, sendo substituído por Kadu.

Aos poucos, o tempo virou em Belém. As nuvens pesadas deram lugar à chuva intensa aos 40 minutos. Mesmo assim, o Remo quase marcou no apagar das luzes do primeiro tempo. Pedro Rocha finalizou com força da entrada da área e Matheus Nogueira se esticou todo para fazer a defesa e evitar o gol remista, garantindo o 0 a 0 antes do apito final aos 48 minutos.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo da grande final começou com fortes emoções.Ainda no intervalo, os dois técnicos mexeram nas laterais: Thalys entrou no Remo no lugar de Sávio, enquanto o Paysandu trocou Reverson por PK. E antes mesmo da torcida se acomodar, Pedro Rocha teve a chance de ouro para o Leão abrir o placar, mas parou mais uma vez na inspirada noite de Matheus Nogueira, que fez defesa providencial.

O Paysandu respondeu aos 5 minutos com Rossi escapando pela direita e sofrendo falta de Marcelinho, que recebeu o primeiro cartão amarelo azulino. No lance seguinte, Felipe Vizeu quase marcou para o Remo, mas novamente Matheus Nogueira brilhou.

PÊNALTI PARA O PAYSANDU NO VAR

A tensão aumentou aos 7 minutos, quando o VAR começou a checar um possível toque de mão de Reinaldo dentro da área. Após longa análise e até a entrada da árbitra de vídeo no gramado, o árbitro Rodrigo Pereira assinalou o pênalti para o Paysandu, gerando muita reclamação dos jogadores do Remo. Aos 14, Nicolas, o “Búfalo”, foi para a cobrança e, mesmo com toque de Marcelo Rangel na bola, abriu o placar para o Papão, igualando o placar agregado da final (3 a 3). Na comemoração, confusão: Reynaldo e Quintana trocaram empurrões e acabaram amarelados.

O Remo reagiu com substituições: Pavani e Vizeu deram lugar a Dodô e Adaílton. Já o Paysandu respondeu com entradas de Bryan Borges e Dudu Vieira, substituindo Martínez e Nicolas. A equipe bicolor ainda promoveu mais uma troca: André Lima na vaga de Matheus Vargas.

PRESSÃO AZULINA E PÊNALTI DESPERDIÇADO

O Leão pressionava. Aos 27, após escanteio, Klaus ajeitou de cabeça para Adaílton, que furou o voleio. Pouco depois, o próprio Klaus sentiu a virilha e precisou ser substituído por Rafael Castro.

O momento mais dramático para os azulinos veio aos 38 minutos: Adaílton escapou pela direita e cruzou, mas a bola bateu no braço de Bryan Borges. Pênalti para o Remo! Na cobrança, o atacante bateu bem, mas Matheus Nogueira voou no canto esquerdo e evitou o empate — consagrando-se como o herói da noite.

Aos 44, Dodô cometeu falta em Vilela. Aos 49, o Paysandu ainda teve escanteio pela direita, mas nada mudou o placar. Aos 51, fim de papo! O Paysandu vence por 1 a 0 no tempo regulamentar e, com o empate no placar agregado, a decisão do Parazão 2025 vai para os pênaltis. Emoção pura no Mangueirão!

DECISÃO NOS PÊNALTIS

Após o Paysandu vencer por 1 a 0 no tempo normal e empatar o placar agregado da final em 3 a 3, a decisão do Parazão 2025 foi para as penalidades máximas — e a emoção foi levada ao limite no Mangueirão.

Nas cobranças iniciais, brilhou a estrela do goleiro Matheus Nogueira. Ele defendeu a cobrança de Pedro Castro e manteve vivo o sonho bicolor. Enquanto isso, Bryan Borges, André Lima, Leandro Vilela e Giovanni balançaram as redes para o Paysandu. Benítez, porém, desperdiçou sua cobrança ao acertar a trave. Do lado do Remo, além do erro de Pedro Castro, Dodô, Pedro Rocha, Alvariño e Adaílton converteram, fechando os cinco primeiros tiros com igualdade em 4 a 4.

MARCELO RANGEL BRILHA E REYNALDO DEFINE

Vieram, então, as cobranças alternadas. Quintana colocou o Paysandu à frente: 5 a 4. Na sequência, Marcelinho manteve o Leão vivo com um chute preciso: 5 a 5. Na segunda série alternada, Dudu Vieira bateu para o Papão, mas Marcelo Rangel defendeu. Na bola decisiva, Reynaldo foi para a marca da cal, bateu firme no canto direito e fez 6 a 5 para o Remo.

Com isso, o Clube do Remo conquista o título do Campeonato Paraense de 2025, em uma final eletrizante decidida apenas nas penalidades. O Mangueirão presenciou um clássico digno de sua grandeza – decidido nos detalhes, na raça e na emoção.

Fonte: Sales Coimbra – 11/05/2025

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