domingo, setembro 14, 2025
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O que dizem os vizinhos de suspeito de matar Charlie Kirk

Tyler Robinson é acusado de matar Charlie Kirk durante um evento de palestra ao ar livre.

A cidade de Washington, no Estado de Utah, localizada a sudoeste do Parque Nacional de Zion, é cercada por montanhas cinematográficas — e há muito tempo virou um centro para explorar as maravilhas naturais do oeste dos Estados Unidos.

No entanto, as últimas 48 horas deixaram os moradores se perguntando como a porta de entrada para algumas das partes mais bonitas do país pode ter gerado um dos atos mais hediondos de violência política dos últimos anos.

Tyler Robinson, o homem que as autoridades acusaram de matar o ativista conservador Charlie Kirk na Universidade do Vale de Utah esta semana, residia na área, segundo a polícia.

Ele está agora preso, depois que o pai dele aparentemente o convenceu a se render.

Nos últimos dias, policiais invadiram quarteirões tipicamente tranquilos em Washington e na vizinha St. George. Eles bateram em portas e fecharam ruas enquanto realizavam a investigação.

Do lado de fora da casa da família Robinson em Washington, vizinhos expressaram choque ao saber que alguém próximo pudesse ter cometido tal ataque.

“Isso abala uma comunidade, porque você não espera uma coisa dessas”, diz Addi Jacobson, de 20 anos, que recentemente se mudou para a casa da avó no bairro.

Jacobson conta que não conhecia pessoalmente a família Robinson, mas sua avó já teve contato com eles.

“Minha avó disse que, pelo que viu e pelo que sabe, eles são uma ótima família, cidadãos comuns”, acrescenta Jacobson.

“Ela mencionou que eles eram ‘pessoas muito patriotas’.”

“Conhecíamos a família deles. Nosso bairro inteiro é muito próximo”, disse outra vizinha, que mora na esquina.

Ela pediu à BBC que não divulgasse seu nome devido à acalorada discussão política sobre o assassinato de Kirk.

A mulher lembrou que Tyler Robinson “era um garoto bem quieto”, embora seus irmãos mais novos se envolvessem mais em atividades comunitárias e esportes.

Ela chamou a mãe de Robinson de “uma mãe incrível” e o pai de “um trabalhador esforçado”. Ambos frequentavam ocasionalmente uma igreja mórmon próxima, segundo a vizinha.

“Isso só serve para mostrar que você pode ser um pai incrível, e seu filho ainda escolher o que quer fazer”, disse a vizinha.

“Esta é uma boa família”, declarou o governador de Utah, Spencer Cox, à CNN no sábado (13/9).

“Ele teve infância normal. Todas aquelas coisas que você esperaria que nunca levassem a algo assim. E, infelizmente, levaram”, complementou ele.

Em 10 de setembro, Charlie Kirk foi baleado na frente de centenas de estudantes e observadores e, posteriormente, declarado morto no hospital.

Vídeos do momento do assassinato se espalharam pelas redes sociais, e o presidente Donald Trump, o vice-presidente JD Vance e líderes dos dois principais partidos políticos dos EUA condenaram o atentado.

“Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, vocês não têm ideia. Vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear em todo o país”, disse a esposa do ativista, Erika Kirk, em sua primeira declaração pública na noite de sexta-feira (12/9).

Na noite anterior à prisão de Robinson, viaturas policiais invadiram um condomínio residencial em St. George — a cerca de 10 minutos de Washington — onde a mídia local noticiou que o suspeito tinha um apartamento.

Sherri Steele, que mora do outro lado da rua dessa casa vasculhada pela polícia, voltou de uma caminhada noturna e reparou na grande movimentação.

Em um vídeo que ela mostrou à BBC, uma voz alta, que ela disse pertencer às autoridades, pode ser ouvida gritando: “Parados!” e “Saiam agora!”.

“É simplesmente inacreditável subir a rua e, de repente, helicópteros sobrevoarem sua casa”, relata Steele. Ela acrescenta que nunca havia falado com Robinson.

Outro vizinho, Josh Kemp, de 18 anos, disse ter visto Robinson sair de casa, em uma ocasião, ao lado de um colega.

De acordo com o depoimento de Robinson, a polícia chegou a entrevistar uma pessoa que dividia a casa com ele. Durante o depoimento, esse indivíduo mostrou mensagens que o suspeito teria postado no Discord.

As mensagens abordavam a “necessidade de recuperar um rifle em um ponto de coleta, o abandono do rifle em um arbusto, mensagens relacionadas à observação visual da área onde o rifle foi deixado e uma mensagem que se referia ao fato de ter deixado o rifle enrolado em uma toalha”.

“As mensagens também se referem à gravação de balas e à menção de uma mira e às particularidades do rifle”, de acordo com o documento policial.

O promotor do Condado de Utah, Jeff Gray, planeja apresentar acusações formais contra Robinson na terça-feira (16/9), de acordo com a CBS News, quando o acusado terá a primeira audiência no tribunal.

Os Estados Unidos — incluindo os atuais ocupantes da Casa Branca em Washington, D.C. — estarão de olho na audiência.

Mas a cidade de Washington, Utah, também estará.

“Durante todo esse tempo, eu nunca imaginei que estava morando ao lado de alguém capaz de fazer algo assim”, diz Jacobson enquanto passeava no parque com o noivo e o bebê.

“Isso faz você se perguntar: quão próxima eu estou de alguém que poderia fazer algo assim?”, conclui ela.

Fonte: Por BBC – 14/09/2025

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