segunda-feira, setembro 15, 2025
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Os melhores e os piores shows do The Town 2025… Os destaques e as decepções do festival

Leia os relatos do g1, veja os rankings baseados nestes relatos e assista aos principais momentos dos shows mais marcantes do festival (para o bem e para o mal).

A segunda edição do festival The Town terminou neste domingo (14), em São Paulo. Em cinco dias divididos em duas semanas de evento, cerca de 400 mil pessoas assistiram a grandes apresentações, mas também houve decepções.

As listas de melhores e piores shows do The Town foram feitas com base nas resenhas do g1, que fez a cobertura de todas as apresentações dos palcos Vista e The One, os dois maiores espaços do festival.

VEJA OS 10 MELHORES SHOWS DO THE TOWN

10º) Mariah Carey

Após um inesquecível show no Rock in Rio do ano passado, Mariah Carey teve que enfrentar uma plateia em parte apática. Ela não saiu da zona de conforto, mas mostrou que segue arrebatadora graças aos hits e à sua grande voz. Ao entrar nas baladas como “Hero” e “Without You” (e mais tarde, “My All”), o show decolou. Se tem uma linguagem que brasileiro fala, é a sofrência. Ainda mais na voz de Mariah Carey. Econômica em movimentos, ela compensou nos vocais. Mole pra ela: Mariah brinca, sem esforço ou careta, por agudos impensáveis para nós, reles mortais. Leia mais sobre o show de Mariah Carey no The Town.

9º) Iza

Vestida como uma Cleópatra moderna, Iza abriu com grande estilo seu projeto reggae. A cantora mesclou o próprio repertório com várias versões, acenando à história do gênero sobretudo no Brasil – com direito a uma prévia da nova música. A roupagem pop e conceitual, com dançarinos cobertos com mantos azuis, é bem do estilo dela e deixou o show inegavelmente belo. Em um The Town com pouquíssimos convidados, Iza foi uma das raras artistas até aqui a trazer três de uma vez: Olodum, Toni Garrido e Célia Sampaio. Foi um show bem a cara da cantora, que caprichou (e mostrou que conhece) no reggae em sua própria linguagem pop. Leia mais sobre o show de Iza no The Town.

8º) Ludmilla

Ludmilla trouxe a cantora americana Victoria Monet para um show R&B e sexy, mas o público preferiu as partes dedicadas ao funk e pagode. Última atração do palco The One, ela caprichou no show, deixando claro que é a popstar mais romântica do Brasil. Também veio relembrar que sabe muito bem preparar show para festival. Ela revisitou o próprio repertório para incluir músicas lentas, que têm melodia e jeitão R&B. Não abriu mão do disco “Vilã” (um de seus menos conhecidos), e deu um novo ar a “5 Contra 1” ao sensualizar com dançarinas em uma cama. Leia mais sobre o show de Ludmilla no The Town.

7º) Ivete Sangalo

Ivete Sangalo mostrou por que é aposta certeira em qualquer festival. A combinação dos hits alegres (muito bem executados por uma banda competentíssima) com o carisma e a energia fora do comum da artista baiana é capaz de animar até o público mais morno de uma noite gelada. “A noite está fria, mas eu vou esquentar vocês”, prometeu logo ao entrar no palco com uma sequência de sucessos imbatíveis. “Acelera Aê”, “Festa” e “Abalou” foram tocados com certa confusão — Ivete pediu para diminuir a fumaça, que atrapalhava a visão do palco –, mas o público não se importou, e pulou como poucas vezes aconteceu nesta edição. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no The Town.

6º) Iggy Pop

O papo “o rock morreu” não tem vez com Iggy Pop. Do topo dos seus 78 anos, o artista que cantou no The Town neste domingo (7) teve energia de dar inveja em muito novinho – deixando claro que, se não for para ser assim, ele nem se apresenta. Nesta noite, o Padrinho do Punk subiu ao palco ao som de cachorros latindo. Já começou tirando o colete (durou 5 segundos no corpo) e cantando sucessos como “T.V. Eye”, “Gimme Danger” e “Search and Destroy”, de quando ele era um jovem maluco do grupo Stooges, no fim dos anos 1960. Iggy encerrou com “Louie Louie” e, batendo no peito, saiu triunfante. Quem sabe não o vemos aqui de volta, com oitenta e tantos anos. Em se tratando de Iggy Pop, nunca dá para saber. Leia mais sobre o show de Iggy Pop no The Town.

5º) Burna Boy

Burna Boy mostrou por que é um dos nomes mais talentosos do afrobeats, o pop africano dançante que mistura batidas da Nigéria com o rap americano e o dancehall caribenho. O cantor nigeriano apresentou sua mistura pulsante para jovens que pareciam não o conhecer tão bem. Com uma baita presença de palco e banda afiada, Burna encheu o show de batidas que bebem de ritmos mais manjados como R&B e estilos dançantes da África Ocidental. No show, esse som pesado se traduziu em sons graves que fizeram o peito do público tremer. A voz igualmente grave também chamou atenção de quem foi apresentado a ele nesta noite. Leia mais sobre o show de Burna Boy no The Town.

4º) Pedro Sampaio

Pedro Sampaio teve um dos públicos mais animados de toda a edição. Mas isso custou caro: antes do show no festival no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o DJ carioca revelou que nunca gastou tanto em uma apresentação. Ele não revelou números, mas disse que o investimento foi na casa dos milhões. A estrutura incluiu cinco plataformas que subiam e desciam, um balé com 22 dançarinos e câmeras filmando o DJ no palco para um ponto de vista cinematográfico no telão. Isso, sem falar em toda a pirotecnia e numa insistente chuva de papel picado. Leia mais sobre o show de Pedro Sampaio no The Town.

3º) Matuê

O cearense Matuê subiu ao palco do The Town para um mar de jovens extasiados. Assim como fez no Rock in Rio 2024, ele se apresentou no dia do headliner Travis Scott — com quem compartilha o estilo musical, o jeitão psicodélico e milhares de fãs adolescentes. O rapper se apresentou à noite, reunindo uma multidão impressionante que sabia os versos sobre droga e sexo na ponta da língua. Matuê mal precisou se esforçar para engajar o público, mas trouxe cenário e look à altura, além dos convidados Teto, Wiu e Brandão. Leia mais sobre o show do Matuê no The Town.

2º) Joelma, Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara

Joelma mostrou por que é uma das maiores popstars do Brasil: ela fez um dos melhores shows do The Town 2025. Ela cantou para uma enorme plateia, sedenta por hits que vão do calypso ao carimbó. A cantora chamou para o palco Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara. A celebração do Norte do país, sobretudo ao Pará, veio em peso — desde as convidadas paraenses às falas das cantoras, que fizeram questão de bater no peito para falar da região, que costuma ser preterida em grandes festivais do Sudeste. O show foi um ótimo exemplo de que há, sim, demanda por apresentações para além do eixo sudestino. Leia mais sobre o show de Joelma e convidadas no The Town.

1º) Green Day

Com quase duas horas de duração, o show do Green Day foi um verdadeiro espetáculo. O trio americano colocou o festival no bolso, ao contagiar uma multidão com toda sua rebeldia punk exemplar. Quando o trio entrou no palco, o público já estava em catarse. Sentimento que se intensificou ainda mais durante o restante do show. Eles chegaram com “American Idiot”, hit que avacalha o sonho americano. Foi quando trocaram o verso “eu não faço parte de uma agenda caipira” por “eu não faço parte de uma agenda MAGA”, em uma crítica a Donald Trump e seu lema “torne a América grandiosa de novo”. Ao fim da faixa, o vocalista Billie Joe disse: “Feliz dia da independência, Brasil”. Leia mais sobre o show do Green Day no The Town 2025.

VEJA OS 5 PIORES SHOWS DO THE TOWN 2025

5º pior) MC Cabelinho

MC Cabelinho animou adolescentes, mas cantou pouco. O artista de 29 anos apresentou seu repertório sobre ostentação, drogas e sexo, muitas e muitas vezes apontando o microfone para um mar de jovens completar as letras. Eles sabiam todas, afinal Cabelinho é, hoje, um dos nomes mais populares da geração Z — os nascidos a partir de 1995 dominaram o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, no primeiro dia de festival. O artista é conhecido por fazer a ponte entre o funk carioca e o trap, vertente mais arrastada do rap, que nos últimos anos ganhou as paradas musicais e um espaço considerável nesse tipo de evento. Leia mais sobre o show de MC Cabelinho no The Town.

4º pior) Capital Inicial

O Capital Inicial levou ao The Town um show praticamente idêntico ao que mostrou em suas últimas participações no Rock in Rio, festival dos mesmos organizadores, que teve a participação da banda em oito edições. No palco do Autódromo de Interlagos, o grupo de Brasília repetiu o setlist com os sucessos de sempre, lançados entre o fim dos anos 1980 e início de 2000, sem grandes surpresas nos arranjos. Leia mais sobre o show do Capital Inicial no The Town 2025.

3º pior) Jason Derulo

Jason Derulo cantou pouco e sensualizou muito em seu show no The Town desta sexta-feira (12). O americano fez uma apresentação digna de performance criada por inteligência artificial. Cantou hits de balada pop, seduziu com o corpão de academia e gerou cortes para seu perfil no TikTok. Ele fez questão de fazer um show divertido, mas o público pouco engajou em sua energia. Ele domina a fórmula do TikTok, e isso ficou evidente. Como ele mesmo disse, alguns momentos irão para o seu perfil — e assim como seu show, o TikTok do astro tem bastante exibicionismo e pouco canto. Leia mais sobre o show de Jason Derulo no The Town.

2º pior) Duda Beat

Duda Beat fez um show para um público pequeno e as poucas pessoas que foram ao seu show responderam à apresentação com a mesma energia entregue pela cantora. Talvez Duda tenha ficado surpresa com o público enxuto e, abalada, fez um show morno. Tecnicamente, seu vozeirão estava intacto para notas graves — não tanto para agudas como em seu cover de “Wuthering Heights”, da Kate Bush. Quanto à performance de palco, a pernambucana parecia deslocada de sua própria apresentação. Leia mais sobre o show de Duda Beat no The Town.

1º pior) Natasha Bedingfield

Natasha Bedingfield foi a única artista internacional a abrir o palco Skyline. Ela sequer é a Natasha mais famosa do festival. Ficou com um honroso segundo lugar, atrás daquela que tinha 17 anos e fugiu de casa. Estreante no Brasil, a britânica de 43 anos fez o que dela se esperava: um show tímido com versos de sílabas alongadas, covers e seu maior hit (“Unwritten”) no final. Outras cantoras foram lembradas, como Chaka Khan (“I’m Every Woman”) e Billie Eilish (“Birds of a Feather”). “Quero ouvir as vozes de vocês, mesmo sabendo que está tão cedo”, disse pouco depois, com certo nervosismo. Puxou um coro, mas quase ninguém respondeu. Por sorte, o show já se encaminhava para o final. Leia mais sobre o show de Natasha Bedingfield no The Town.

Fonte: Braulio LorentzCarol PradoDora GuerraMarina Lourenço – 15/09/2025

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