A Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado a favor da prisão domiciliar do ex-presidente justificando problemas de saúde. Confira!
Condenado a oito anos e dez meses pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Fernando Collor deverá cumprir prisão domiciliar.
Nesta quinta-feira (01), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes autorizou o pedido de defesa do ex-presidente para que o mesmo cumpra a pena em casa.
A Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado a favor da concessão de prisão domiciliar de Collor. Segundo o parecer da PGR, a idade avançada e os probelmas de saúde, como a doença de Parkinson, Apneia do Sono Grave e Transtorno Bipolar foram alguns dos argumentos usados.
“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado”, afirmou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, em manifestação ao STF.
O ex-presidente chegou ao presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL) na última sexta-feira (25). Na ocasião, foi determinado que ele ficasse em ala especial por ter exercido a Presidência da República.
Ele aguardava a decisão de Moraes em uma cela com ar-condicionado, cama e vista para a horta do presídio.
Em nota, a defesa de Collor diz que recebe com “serenidade e alívio” a decisão de Moraes.
Fonte: Letícia Corrêa, CNN Brasil – 01/05/2025
