quarta-feira, setembro 17, 2025
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Desemprego sobe em oito estados no 1º trimestre de 2024, diz IBGE

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhuma das UFs registrou aumento estatisticamente significativo. Taxa de desocupação no Brasil está em 7,9%.

A taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números são em comparação com o quarto trimestre de 2023. Veja os destaques abaixo.

  • Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão na lista de estados com alta.
  • Apenas no Amapá houve queda da desocupação.
  • Nas 18 UFs restantes, houve estabilidade em relação ao período imediatamente anterior.

Veja a lista completa abaixo.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhuma das UFs registrou aumento estatisticamente significativo. Veja a distribuição abaixo.

  • Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Espírito Santo registraram queda na comparação com 2023;
  • As demais UFs tiveram estabilidade.

Veja a lista completa abaixo.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) - 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE
Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) – 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

“Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.

Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual.

Ao fim do primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%). As menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Grandes regiões

Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte:

  • Norte: estabilidade, de 7,7% para 8,2%;
  • Nordeste: aumento de 10,4% para 11,1%;
  • Centro-Oeste: estabilidade, de 5,8% para 6,1%;
  • Sudeste: alta de 7,1% para 7,6%;
  • Sul: alta de 4,5% para 4,9%.

Desemprego subiu no 1º trimestre

O Brasil encerrou o trimestre terminado em março com taxa de desemprego em 7,9%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%.

No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre foi o melhor para o período desde 2014 (7,2%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%.

No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.

Na divisão por sexo, as mulheres seguem com taxa de desocupação maior que homens.

  • Taxa de desocupação de mulheres: 9,8%;
  • Taxa de desocupação de homens: 6,5%.

A distribuição de desocupação por sexo nas grandes regiões acompanha a média geral. No Nordeste, a desocupação de mulheres chega aos 14%. A melhor situação é no Sul, com 6%.

Por raça, pretos e pardos também seguem com taxas mais altas de desocupação. E, no trimestre, as taxas de todas as divisões subiram.

  • Brancos: 5,9% para 6,2%;
  • Pretos: 8,9% para 9,7%;
  • Pardos: 8,5% para 9,1%.

Rendimento segue em alta

O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o crescimento foi de 4%.

  • Na divisão por sexo, os homens registram renda média real de R$ 3.323, enquanto as mulheres têm renda, em média, de R$ 2.639;
  • Por estados, apenas três tiveram aumento do rendimento médio real no trimestre: Bahia (5,6%), Espírito Santo (4,9%) e Paraná (3,9%). Todos os demais tiveram estabilidade;
  • Contra o mesmo trimestre de 2023, cinco estados tiveram alta: Rio Grande do Norte (11,8%), Pará (8,7%), Mato Grosso (6,9%), Paraná (6,6%) e São Paulo (5,5%). Todos os demais tiveram estabilidade.

Fonte: g1 – 17/05/2024

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