Segundo o ‘The Washington Post’, embaixadas e bases militares dos EUA estão em alerta máximo. oficiais dos EUA foram avisados de que Israel está “totalmente preparado para lançar uma operação contra o Irã”, afirma reportagem da CBS News.
Os Estados Unidos começaram a esvaziar a embaixada do país no Iraque e autorizaram que funcionários não essenciais do governo deixem alguns países do Oriente Médio, nesta quarta-feira (11). Segundo o jornal “The Washington Post”, a medida foi adotada diante do risco de Israel atacar o Irã.
Uma reportagem da CBS News afirma que oficiais dos EUA foram avisados de que Israel está “totalmente preparado para lançar uma operação contra o Irã”.
O Departamento de Estado dos EUA confirmou, mais tarde, que a retirada dos funcionários se deu pelo “aumento de tensões na região”.
Em abril, de acordo com o jornal “The New York Times”, o presidente Donald Trump se opôs a planos de Israel para bombardear instalações nucleares do Irã. À época, Trump afirmou que qualquer ação militar prejudicaria as negociações para um acordo nuclear entre os dois países.
Nos últimos dias, no entanto, o presidente tem demonstrado pessimismo em relação ao acordo. Ao “New York Post”, ele disse estar “muito menos confiante” de que um tratado será fechado.
Trump já havia indicado que poderia atacar o Irã caso as negociações fracassassem. Em abril, o presidente afirmou que Israel poderia liderar o bombardeio com a coordenação dos Estados Unidos. Por outro lado, a Casa Branca teme que o governo israelense conduza um ataque sem o consentimento dos americanos.
Diante disso, o Departamento de Estado determinou que parte dos diplomatas americanos deixem a embaixada do país no Iraque. Além disso, familiares de militares posicionados em bases do Oriente Médio foram autorizados a deixar o país.
O The Washington Post afirmou que as embaixadas e bases militares dos EUA no Oriente Médio estão em alerta máximo.
Nesta quarta-feira, ao ser questionado sobre o motivo que levou os Estados Unidos a adotarem a medida, Trump respondeu: “Vocês verão”.
O ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, disse nesta quarta-feira que, se o país for alvo de ataques, a resposta virá com um bombardeio contra bases americanas na região.
Os Estados Unidos mantêm presença militar em toda a principal região produtora de petróleo no Oriente Médio, com bases no Iraque, Kuwait, Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.
Uma nova rodada de negociações entre Irã e Estados Unidos está marcada para domingo (15), em Omã.
Fonte: Redação g1 – 11/06/2025