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Governo e prefeitura descartam surto de MPOX em Belém e no Pará

Governo e Prefeitura de Belém descartam surto de MPOX e esclarecem a situação da doença em coletiva de imprensa.

Quando ocorre um caso isolado de uma doença é preciso aguardar informações de órgãos oficiais de saúde do seu estado, do país e do mundo, para evitar que notícias falsas também se espalhem.

O Governo do Estado e a Prefeitura de Belém descartaram surto de MPOX (monkeypox) no município e em todo o estado do Pará. Os esclarecimentos sobre a doença foram apresentados durante entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, 28, na sede da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em Belém (PA).

Na ocasião, o secretário municipal de Saúde de Belém, Rômulo Nina, e o secretário-adjunto de Gestão da Política de Saúde da Sespa, Sipriano Ferraz, responderam às principais dúvidas da população, apresentando o cenário epidemiológico atualizado da doença e reforçando o compromisso no combate às fake news e à desinformação sobre a doença Mpox.

De janeiro a abril de 2025, Belém registrou 14 casos confirmados de Mpox, sem nenhum óbito. O número, segundo o secretário municipal de Saúde, está dentro do esperado e representa apenas um terço dos casos registrados em comparação com o mesmo período de 2024, quando a capital alcançou 41 notificações da doença.

“O número de casos está dentro do esperado em comparação ao ano passado e muito abaixo do nível nacional. Belém não vive um surto de Mpox neste momento. Precisamos tranquilizar a população: não há necessidade de medidas de confinamento ou do uso de máscaras. Estamos abaixo do nível de alerta nacional”, enfatizou o secretário Rômulo Nina. “Viemos aqui para tranquilizar a população. Não precisamos de desespero. A Mpox está controlada em Belém, no Pará e no Brasil. Precisamos enfrentar juntos o desafio de combater as fake news que tanto prejudicam a saúde pública”, complementou.

Monitoramento e prevenção

Durante a coletiva, as autoridades de saúde destacaram as medidas adotadas para evitar a proliferação da Mpox. Desde a primeira emergência da doença, em 2022, o município de Belém vem monitorando continuamente a evolução da Mpox. Foram elaboradas e divulgadas notas técnicas, protocolos para notificação, coleta e diagnóstico da doença, rastreamento de contatos, capacitação de profissionais e boletins informativos.

“Em todos os casos suspeitos, realizamos diagnóstico laboratorial, orientamos os pacientes com quadros leves ao isolamento domiciliar e fazemos acompanhamento ambulatorial em unidades de referência. Também monitoramos as pessoas que tiveram contato íntimo ou próximo ao paciente”, explicou o titular da Sesma.

Rômulo Nina reforçou ainda que as equipes de saúde seguem realizando treinamentos contínuos para garantir a identificação rápida de casos e a condução adequada de pacientes, conforme o nível de gravidade da doença.

Esclarecimentos sobre caso recente

Durante a coletiva, o secretário Rômulo Nina também esclareceu informações sobre o caso recente que ganhou repercussão nas redes sociais, envolvendo a morte de um paciente com diagnóstico de Mpox. Segundo ele, a investigação epidemiológica concluiu que a causa do óbito foram complicações respiratórias decorrentes de outras doenças.

“Este foi um caso emblemático pela forma como foi divulgado, inclusive com a exposição indevida da imagem do paciente. Mas é importante afirmar: estamos fora de surto e de qualquer hipótese dessa categoria”, afirmou Nina.

O secretário também explicou que, diferentemente do que foi divulgado, o paciente não permaneceu exposto no corredor do Hospital Municipal Mário Pinotti (HPSM da 14 de Março). A imagem divulgada nas redes sociais mostra o paciente no momento da segunda entrada na unidade, durante o protocolo padrão de classificação de risco, antes de ser encaminhado a um leito de isolamento no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

Além disso, Nina reforçou que todas as pessoas que tiveram contato próximo com o paciente — familiares e profissionais de saúde — foram devidamente monitorados. Nenhuma delas manifestou sintomas da doença.

Rede de coleta e capacitação

O município também vem reforçando a estrutura de atendimento e diagnóstico. Atualmente, Belém conta com sete pontos de coleta distribuídos pela cidade. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realiza capacitação contínua para a rede de atenção, com foco nos estabelecimentos responsáveis pela coleta imediata. Nesta terça-feira, 29, será realizada uma capacitação direcionada aos líderes das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e dos hospitais municipais.

A Sesma orienta ainda que pessoas com sintomas compatíveis com a Mpox procurem os locais de referência para atendimento.

Veja os locais de referência para atendimento:

Unidades de Saúde (atendimento de 8h às 16h):

  • UMS Jurunas: Rua Eng. Fernando Guilhon, S/N – Jurunas
  • UMS Telégrafo: Rua do Fio, S/N – Telégrafo
  • UMS Satélite: Trav. WE-8, S/N – Coqueiro
  • UMS Icoaraci: Rua Manoel Barata, 840 – Icoaraci

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – atendimento 24h:

  • UPA Sacramenta: Avenida Dr. Freitas, 860 – Sacramenta
  • UPA Icoaraci: Rua Paraíso, S/N – Parque Guajará

Fonte: Laura Vasconcelos, Agência Belém – 28/04/2025

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