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Relatório da PF separa 37 indiciados no ‘inquérito do golpe’ em seis núcleos de atuação; veja divisão

Polícia Federal indiciou 37 pessoas por envolvimento na trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.

O relatório da Polícia Federal (PF) que teve sigilo retirado nesta terça-feira (26) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), descreve a participação dos 37 indiciados no “inquérito do golpe” a partir de seis áreas de atuação.

O conteúdo da investigação foi enviado ao Supremo na última quinta-feira (21) e indicia 37 pessoas por envolvimento na suposta trama golpista, com o objetivo de impedir que o presidente Lula (PT) tomasse posse, após ser eleito em 2022.

Segundo o documento, os envolvidos no suposto esquema de ataque ao sistema democrático atuaram nos seguintes núcleos:

  1. Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e apoio a Outros Núcleos
  2. Núcleo de Inteligência Paralela
  3. Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas
  4. Núcleo Jurídico
  5. Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado
  6. Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral

O material foi encaminhado nesta terça para apreciação da Procuradoria-geral da República (PGR).

Na decisão, Moraes também manteve o sigilo sobre a delação premiada do coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Vale ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluído na lista de indiciados, não consta na lista de participantes dos núcleos.

Veja, abaixo, quem atuava de cada área:

Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral

  • Mauro Cesar Barbosa Cid;
  • Anderson Torres;
  • Angelo Martins Denicoli;
  • Fernando Cerimedo;
  • Eder Lindsay Magalhães Balbino;
  • Hélio Ferreira Lima;
  • Guilherme Marques Almeida;
  • Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros;
  • Tércio Arnaud Tomaz

Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado

  • Walter Souza Braga Netto;
  • Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho;
  • Ailton Gonçalves Moraes Barros;
  • Bernardo Romão Correa Neto;
  • Mauro Cesar Barbosa Cid

Núcleo Jurídico

  • Filipe Garcia Martins Pereira
  • Anderson Gustavo Torres
  • Amauri Feres Saad
  • Jose Eduardo de Oliveira e Silva
  • Mauro Cesar Barbosa Cid

Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas

  • Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
  • Bernardo Romão Correa Neto
  • Hélio Ferreira Lima
  • Rafael Martins de Oliveira
  • Alex de Araújo Rodrigues
  • Cleverson Ney Magalhães

Núcleo de Inteligência Paralela

  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
  • Marcelo Costa Câmara;
  • Mauro Cesar Barbosa Cid

Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e apoio a Outros Núcleos

  • Walter Souza Braga Netto;
  • Almir Garnier Santos
  • Mario Fernandes
  • Esteva Theophilo Gaspar de Oliveira
  • Laércio Vergílio;
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

Investigação começou em 2023

Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.

A investigação remonta aos discursos de altas autoridades do governo Bolsonaro para descreditar a urna eletrônica e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e se estende até o fim de 2022.

Passa, portanto, pelas “minutas do golpe” encontradas na casa do ex-ministro Anderson Torres, no celular de Mauro Cid e na sede do PL em Brasília; e pelo plano, revelado pela operação Contragolpe na última terça (19), que previa inclusive o assassinato de autoridades.

Os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, embora também se relacionem a uma tentativa de derrubar Lula da Presidência da República, são investigados em um inquérito separado.Investigação começou em 2023

Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.

A investigação remonta aos discursos de altas autoridades do governo Bolsonaro para descreditar a urna eletrônica e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e se estende até o fim de 2022.

Passa, portanto, pelas “minutas do golpe” encontradas na casa do ex-ministro Anderson Torres, no celular de Mauro Cid e na sede do PL em Brasília; e pelo plano, revelado pela operação Contragolpe na última terça (19), que previa inclusive o assassinato de autoridades.

Os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, embora também se relacionem a uma tentativa de derrubar Lula da Presidência da República, são investigados em um inquérito separado.

Fonte: Vinícius Cassela, g1 — Brasília – 26/11/2024

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