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Sem recepção e 100% digital: como funcionam os hotéis autônomos que chegam ao Brasil

Franquias oferecem quartos prontos em até 45 dias e operação 100% automatizada para quem viaja pelo país, com diárias de R$ 119.

Quem procura um lugar seguro para descansar depois de horas de viagem ao volante, pode se surpreender ao encontrar um hotel autônomo nas estradas brasileiras.

Sem recepção ou equipe fixa e com uma operação completamente digital, a ideia é simples: oferecer hospedagem rápida, acessível, segura e tecnológica para quem precisa de um descanso antes de seguir viagem.

📲 Tudo é feito pelo celular: o motorista acessa o site ou aplicativo do hotel, escolhe a unidade, faz o pagamento online e recebe uma senha para abrir a porta do quarto. Ao chegar, basta digitar o código na fechadura eletrônica. Não há contato humano.

“Eu estava abastecendo no posto e já pensando em parar. Vi a placa do hotel, entrei no site, fiz o cadastro e pronto. Cheguei com a senha, entrei e estava tudo arrumado”, conta Eduardo Puscar, que pagou R$119 pela diária.

A ideia surgiu da experiência de Anderson Souza, que passou anos viajando a trabalho. “Eu sempre viajei muito e nunca encontrei um local para dormir na rodovia, sem sair da rota”, explica o empresário.

Para validar o modelo, Anderson investiu cerca de R$ 700 mil e chegou a morar seis meses à beira da estrada para entender todos os detalhes da operação. Hoje, ele lidera uma rede que com nove franquias em funcionamento nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná.

Tudo digital, mas com segurança

A operação é totalmente automatizada: check-in, check-out e acesso ao quarto.

🤔 E a segurança? Anderson garante que as unidades ficam em locais com infraestrutura 24 horas, monitoramento e pátio seguro. Além disso, cada hotel tem câmeras externas.

Essa estrutura permite que o hóspede tenha tranquilidade mesmo sem a presença física de funcionários no local.

Para abrir uma franquia com cinco quartos, o investimento é de R$ 270 mil. A taxa média de ocupação gira em torno de 70%, com faturamento mensal próximo de R$ 21 mil. A margem de lucro chega a 50%, já que não há custos com recepção ou equipe fixa.

Segundo Anderson, a meta é ambiciosa:

“Até 2026, queremos estar presentes em 70% dos estados brasileiros”. E não é só pelo negócio — o objetivo é também reduzir acidentes causados pelo sono nas estradas.

🚨 O cansaço é uma das principais causas de acidentes no Brasil. Oferecer pontos seguros para descanso pode salvar vidas.

“Levar segurança para a rodovia é nosso objetivo máximo”, reforça Anderson.

A empresa aposta em rodovias e cidades pequenas, onde há demanda reprimida. Hoje, 80% dos municípios brasileiros têm menos de 90 mil habitantes e carecem de hotéis.

Como é a montagem?

As estruturas dos quartos chegam prontas ou em kits que lembram brinquedos de encaixar. Em até 45 dias, o franqueado prepara a base e inicia a operação.

As paredes são feitas com placa cimentícia, lã de rocha e gesso, garantindo isolamento térmico e acústico. Essa solução facilita transporte e montagem, reduzindo custos e tempo de implantação.

“Com tecnologia, segurança e praticidade, os hotéis autônomos prometem mudar a forma como viajamos pelas estradas brasileiras”, conclui Anderson.

Hotel In Box

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Fonte: Pegn — São Paulo – 18/11/2025

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