Segundo dados do Spotify, a cidade de São Paulo está entre os locais que mais ouvem o grupo, com 15.108 ouvintes mensais.
A banda de inteligência artificial The Velvet Sundown alcançou mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify. Segundo dados da plataforma, a cidade de São Paulo está entre os locais que mais ouvem o grupo, com 15.108 ouvintes mensais. Na sequência vem Sidney e Melbourne, na Austrália; Estocolmo, na Suécia; e Londres, na Inglaterra.
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Banda gerada por IA
Com dois álbuns lançados em junho na plataforma de streaming, “Floating on Echoes” e “Dust and Silence”, o grupo se apresenta em seu perfil verificado como “um projeto de música sintética guiado pela direção criativa humana, composto, dublado e visualizado com o apoio da inteligência artificial”.
“Não se trata de um truque, mas, sim, de um espelho. Uma provocação artística contínua, projetada para desafiar os limites da autoria, da identidade e do futuro da própria música na era da IA. Todos os personagens, histórias, músicas, vozes e letras são criações originais geradas com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial empregadas como instrumentos criativos.”
Entretanto, essa é uma atualização da biografia da banda na plataforma. A descrição anterior não fazia nenhuma menção sobre ser gerada por inteligência artificial.
“Esta banda de quatro integrantes dobra o tempo, fundindo texturas psicodélicas dos anos 1970 com alt-pop cinematográfico e soul analógico etéreo. Formada pelo vocalista e feiticeiro do mellotron Gabe Farrow, o guitarrista Lennie West, o baixista-alquimista de sintetizadores Milo Rains e o percussionista de espírito livre Orion ‘Rio’ Del Mar, a banda parece uma alucinação na qual você quer permanecer perdido”, afirmava.
As especulações sobre a identidade do grupo se intensificaram quando se percebeu que tanto as capas dos álbuns quanto as imagens dos integrantes seguiam uma estética claramente inspirada em inteligência artificial. A ausência de perfis públicos, registros de apresentações ao vivo ou qualquer traço digital dos membros apenas ampliava o mistério em torno da banda.
No Deezer, outra plataforma de streaming de música, os álbuns do grupo são sinalizados como conteúdo gerado por IA. “Algumas faixas nesse álbum podem ter sido criadas usando inteligência artificial”, mostra a notificação.
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Falso porta-voz
Nesta semana, o grupo voltou ao centro das discussões após precisar desmentir que um impostor, que usava o nome Andrew Frelon, seria seu representante oficial. Frelon, que vinha interagindo nas redes sociais como se fosse porta-voz da banda, chegou a conceder uma entrevista à revista americana “Rolling Stone”.

Em um texto publicado no Medium, Andrew Frelon admitiu ter se aproveitado da ausência da Velvet Sundown nas redes sociais para transformar uma conta criada por ele em março no que parecia ser o ‘perfil oficial’ da banda. Ele explica que utilizou uma série de estratégias, como interações com veículos de imprensa, para dar legitimidade ao perfil, com o suposto objetivo de testar a credibilidade de jornalistas.
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Fonte: Redação g1 – 09/07/2025