O número de vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul continua a subir e há possibilidade de que esse número aumente.
A tragédia gaúcha continua deixando um saldo de mortos que só aumenta. Nesta quarta-feira (08), o boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul apontou que 100 pessoas já morreram em decorrência das enchentes que atingiram 1,4 milhão de gaúchos desde a semana passada.
Cento e vinte e oito pessoas ainda seguem desaparecidas segundo o balanço, mas ainda há possibilidade de que esse número seja maior. O número de desabrigados também aumento e já chega a 163 mil, além de 63,7 mil pessoas desalojadas.
Até o momento, 417 municípios já foram afetados, o que totaliza 80% do estado debaixo d’água. Ainda de acordo com a previsão do tempo, mais chuvas ainda podem atingir o Rio Grande do Sul, com possibilidade da chegada de um ciclone extratropical, que vai trazer ventania e onda de frio na região.
O Ministro das Cidades, Jader Filho, informou que o Rio Grande do Sul será contemplado com 36 projetos no valor de R$ 1,4 bilhão, no Novo PAC Seleções, lançado nesta quarta-feira (08), no Palácio do Planalto.
O texto do projeto dispõe que um dos eixos de obras escolhidas é a prevenção de desastres naturais, com ênfase na contenção de encostas. No tal, o investimento será de R$ 1,7 bilhão.
Além disso, o Rio Grande do Sul teve a dívida suspensa com União durante o período de calamidade pública, que vai até 31 de dezembro de 2024.
O presidente Lula afirmou na última terça-feira (07), que está “100% comprometido” em enviar ajuda ao estado. “Não haverá falta de recurso, vou repetir, para atender à necessidade do Rio Grande do Sul”, ressaltou o chefe do executivo federal.
Lula acrescentou que o “governo federal vai fazer tudo para recuperar o Rio Grande do Sul. “O Brasil precisa do Rio Grande do Sul recuperado. Não faltará empenho da nossa parte”, acrescentou o presidente.
Além disso, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) autorizou a liberação de no máximo R$200 mil por município afetado pela tragédia, para atender sobretudo ao socorro e assistência às vítimas.
Fonte: Letícia Corrêa – 08/05/2024
